Gerenciamento do desperdício zero: 100% das fábricas da SC Johnson já não enviam nenhum resíduo industrial para aterros
O World Bank (Banco Mundial) prevê que a quantidade de resíduos sólidos gerados no mundo praticamente dobrará até 2021, de 1,3 bilhão de toneladas para cerca de 2,2 bilhões de toneladas por ano.* Esse é um legado que não queremos para os aterros sanitários e para as gerações futuras.
No encerramento do ano fiscal de 2018/19, concluímos nosso compromisso e 100% das nossas fábricas não enviaram nenhum resíduo industrial para os aterros.
Fabricação com desperdício zero: fazendo mais com menos
Desde 2000, trabalhamos para reduzir o lixo gerado pela fabricação global das instalações da SC Johnson. Tentamos eliminar os resíduos antes que sejam gerados e redirecionar os resíduos que ainda são criados de formas ambientalmente responsáveis.
Nosso objetivo era reduzir o lixo gerado pela fabricação global em 70% até 2016, e alcançamos essa meta três anos antes do previsto.
Diminuir o desperdício com resoluções criativas
Não que reduzir o desperdício seja fácil. É preciso observação e inovação, o que é possível com o esforço de nossas “Equipes Verdes” ao redor do mundo.
Essas equipes ajudam a monitorar e a melhorar nossas práticas de sustentabilidade, além de educar sobre oportunidades de sustentabilidade sugerindo mudanças processuais nas operações diárias.
Aqui está um exemplo: nossa usina de fabricação na Indonésia recebe os materiais em grandes tambores de metal. Depois de usados, esses tambores estavam sendo prensados e incinerados, resultando em toneladas de lixo por ano.
A equipe local viu isso como uma oportunidade de mudar e criou um plano. Em vez de incinerar os tambores, iríamos formar uma parceria com uma empresa de reciclagem local para reformá-los. Assim, eles poderiam ser usados na reciclagem e coleta de lixo no mercado aberto.
Chegando ao status de desperdício zero nas fábricas da SC Johnson
Em 2017, Jeddah, na Arábia Saudita, tornou-se uma das seis unidades de fabricação da SC Johnson que alcançaram com sucesso o status de desperdício zero em suas produções.
Nossas instalações em Toluca, no México; Ho Chi Minh, no Vietnã; Rosslyn, na África do Sul; Kiev, na Ucrânia; e Nairóbi, no Quênia, deram um passo adiante em 2017 e alcançaram o status de desperdício zero – deixando de enviar resíduos para aterros, inclusive de suas cafeterias e prédios de escritórios.
Cumprimos nossa meta do ano de 2021 de deixar de enviar resíduos para aterros no encerramento do ano fiscal de 2018/19. Anos atrás, cinco unidades da SC Johnson já não enviavam mais resíduos para aterros sanitários. Hoje, todas as 25 instalações não enviam resíduos de produção para aterros e 21 delas possuem o status de desperdício zero.
As soluções raramente são padronizadas. É por isso que as Equipes Verdes são capacitadas para buscar soluções que atendam aos requisitos únicos de cada local. Elas precisam estar prontas para se adaptar ao ambiente e tomar as melhores e mais sustentáveis decisões para a situação em questão.
Alguns locais usam resíduos alimentares para o paisagismo. Em outros, as águas residuais são tratadas para serem usadas como fertilizante em parques e outros espaços naturais.
Em Nairóbi, Quênia, por exemplo, não é comum que as pessoas separem o lixo, pois a reciclagem e a infraestrutura não são tão comuns. Mas, na SC Johnson de lá, aprendemos sobre os benefícios do tratamento de lixo e como separar devidamente os resíduos da empresa, de modo que agora o local opera segundo a política resíduo zero.
Em nossa política ambiental, zero significa zero
As empresas costumam definir resíduo zero em aterros de diferentes formas. Para nós, “zero significa zero,” e temos uma definição inflexível. Um local precisa sustentar a política de resíduo zero em aterros durante um período de tempo antes que possa ser considerado como tal.
Algumas empresas podem se autodenominar “resíduo zero” com um asterisco e uma nota de rodapé, indicando que podem permitir que pequenos percentuais de lixo sejam depositados em aterros, sendo que isso poderia ser usado de outra forma. Nós não fazemos isso.
Isso também significa que o tratamento de lixo municipal só contribui para alcançar o resíduo zero na SC Johnson se esse lixo for direcionado para a compostagem ou para a conversão em metano. (Abrimos uma exceção para resíduos que apresentam riscos biológicos, médicos ou determinados tipos de resíduos perigosos, o que representa uma pequena fração de nosso descarte global, já que a legislação local pode exigir um descarte especial desses materiais).
Levamos isso muito a sério. Pelo bem das pessoas e do planeta, vamos continuar a trabalhar diariamente para usar os recursos com sabedoria e preservá-los para o futuro. É o mínimo que podemos fazer por seus filhos e pelos nossos.
* World Bank (2012) “What A Waste – A Global Review of Solid Waste Management (Urban Development Series: Knowledge Papers).” Chapter 3.